O reino de Deus e a nova ordem

No Evangelho segundo Mateus, capítulo 6, versículos 19 a 34, encontramos uma dura advertência do Senhor, quando nos alerta a respeito das preocupações que temos com as coisas desse mundo. Questionado sobre o vestir, morar e comer, Jesus foi claro e objetivo na resposta. Para quem está em busca da verdade, Suas palavras não deixam dúvida alguma: “buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas”.

Não é preciso ser um gênio, nem versado em letras, para entender as palavras do Cristo. Mas, a impressão que se têm, é que os crentes estão envolvidos em cegueira. Parece que eles não dão a mínima atenção ao conhecimento das Escrituras, nem sabem sequer o que Cristo disse. Estão a caminho de um abismo, do qual não sairão tão cedo. Resta saber, quem será responsabilizado por mantê-los na ignorância. O problema das igrejas evangélicas é o de que, em maioria, foram abertas para fazerem culto de adoração a Deus. Mas, o culto a Deus, é uma coisa que sempre se fez; e de muitas maneiras; e de tristes maneiras, conforme testifica a história.

Não somos contra o culto de adoração, os louvores e todo esse aparato de coisas exteriores, que mais ilude, do que convence o coração. Tudo tem o seu tempo e todas as coisas se aproveitam, mesmo as mais pueris. Mas seria prudente que os pastores ou responsáveis por essa multidão de igrejas, fizessem um esforço para darem menor importância ao espírito de culto e um pouquinho mais, ao menos um pouco, ao espírito de instrução nas Escrituras. Boa parte de povo marcha na ignorância, clamando pelas coisas mais básicas da vida, sem saber discernir entre sua mão direita e a esquerda.

Pode parecer que estamos fazendo juízo do servo alheio e de suas mazelas, como se Deus não tivesse vendo a triste situação do Seu povo, mas preferimos pensar que os homens de bem, sejam de que igrejas forem; têm o dever de alertar os crentes em geral, de que Deus, em breve, vai queimar com fogo, as casas de palha que estão sendo edificadas. E o juízo, começará por Sua casa. Ezequiel 36:6 responde a quem tiver dúvida. Diz Deus: “Mas, se quando o atalaia (o pregador) vir que vem a espada (a tribulação) e não tocar a trombeta (não falar), e o povo não for avisado, e a espada vier, e levar uma vida (folgada) dentre eles, este tal (o desavisado) foi levado na sua iniqüidade, porém, o seu sangue requererei da mão do atalaia (do pregador que ficou calado)”. Isso quer dizer, se sabemos e não falamos, vamos ser responsabilizados.

Se você é pastor, presbítero, missionário ou crente fervoroso, ACORDA. O temporal está se armando e a “espada” está à porta. Temos de tocar a trombeta, para alertar nosso povo, falar da tentação que vem sobre o mundo e das tribulações que sofreremos. Por causa do fim do mundo, uma nova ordem religiosa será estabelecida. Se não abrirmos espaço para que os crentes entendam aos menos os princípios básicos das Escrituras, a desgraça vai cair sobre os eles. O povo não está preparado para sofrer.

Não somos contra os cultos de louvor ao nosso Deus. Mas, é preciso estabelecer um mínimo de esclarecimento sobre o que é a salvação e de como a fé em Jesus será a salvaguarda da vida, nos tempos de tribulação que se avizinham. Aos que se fiam muito em suas igrejas, recomendamos que leiam as sete cartas do Apocalipse, nos capítulos 2 e 3, onde Cristo julga as igrejas e as repreende, por terem se embrenhado por caminhos obscuros. Quem for um pouco mais atento examine também o capítulo 7 e verá que Deus não conta com as igrejas, para testemunharem Jesus diante do mundo. O Senhor levantará um povo, o Seu povo, que dorme nessas igrejas, para participar desse difícil, porém, glorioso testemunho.

Portanto, cingi os vossos lombos, diria o Apóstolo Paulo. Firmai os vossos joelhos e olhai para o céu, de onde vem a vida, a fé e a salvação. Vistam-se com a roupagem e a armadura celestial, porque a batalha que vai ser travada entre Cristo e Belial está se formando. Nós somos soldados do Senhor. E, ao que se sabe, ninguém entra na refrega sem sair chamuscado. É hora de pensarmos individualmente e coletivamente. Individualmente, para ver se não somos um sal insosso (que será pisado pelos homens). Coletivamente, para saber se não estamos conduzindo pessoas nos caminhos da fé cega, ou ensinando-as a fazerem obras que desagradam o SENHOR. Digo-vos, em verdade, que toda a obra humana, seja religiosa ou não, será consumida, como quando o fogo faz sumir a palha; de maneira que fique evidente ao mundo e a todas as pessoas, que Deus está descontente com o homem, com sua soberba, idolatria, feitiçarias, prostituição e mentiras. Por isso, o fim vem. Que Deus nos ajude.

A Palavra de Deus

0 comentários:

Postar um comentário

Comente esta postagem, deixe aqui seu comentário.